Autor: David Anthony Durham
Editora: Saída de Emergência
Nº de páginas: 336
Sinopse:
A luta apocalíptica contra os Mein terminou. Uma vitoriosa Corinn Akaran reina no Império Acaciano do Mundo Conhecido. Apoiada no seu conhecimento de artes mágicas do livro A Canção de Elenet, ela reina com mão de ferro. E reconstruir um império desgastado pela guerra não é fácil. Das misteriosas Outras Terras, chegam à corte notícias inquietantes, e Corinn envia o seu irmão, Dariel, como emissário pelos mares tempestuosos das Encostas Cinzentas.
Ao chegar àquele distante continente, este antigo pirata é apanhado numa rede de velhas rivalidades, ressentimentos, intrigas e uma crescente deslealdade. A sua chegada provoca um tal tumulto que o Mundo Conhecido é de novo ameaçado pela possibilidade de invasão — algo que tornaria os anteriores perigos numa brincadeira de crianças. Sem aparentes obstáculos, um novo ciclo de acontecimentos que irá arruinar e remodelar o mundo está prestes a começar…
"Acácia - Outras Terras", que corresponde ao primeiro volume de "Acacia - The Other Lands", é, sem dúvida alguma, o livro mais político da saga até agora. Com isto, não quero dizer que seja parado, pelo contrário, nota-se que estamos a entrar num novo rumo que pode vir a causar muitos estragos para o Mundo Conhecido e, principalmente, para Acácia.
Nos volumes anteriores tivemos uma pequena percepção do destino dos Akaran, neste, as características que lhe foram associadas, estão ainda mais fortes. Começo pela Mena, que foi a irmã com menos destaque ao longo deste livro. Ao fugir de Acácia, foi parar ao arquipélago Vumu, onde foi acolhida como uma representação terrena de Maeben, a deusa águia da ira. Há uma ligação bastante forte entre Mena e a famosa deusa, pois existe uma ave que ataca as crianças de Vumu e os seus pais recorrem a Mena para as salvar. A Akaran, um pouco farta da figura que representa, resolve o problema com as suas próprias mãos, matando a criatura que incomoda o seu povo. Já neste volume, Mena tem que domar umas criaturas, meio ave, meio dragão, meio réptil, também para o bem do seu povo. Acontece que ela cria uma afinidade com uma dessas criaturas ao ponto de lhe atribuir um nome, reconhecendo-a como sua. Podemos concluir que Mena será a irmã que terá fortes ligações com criaturas e, quem sabe, se as mesmas não a ajudarão numa possível guerra que se avizinha.
O irmão mais novo, Dariel, que fora criado por um pirata, agora torna-se um e percorre terras desconhecidas a mando de Corinn, a sua irmã mais velha e atual Rainha do Mundo Conhecido. Para além disso, ainda há a questão de não ter querido assumir o trono. Com a morte do seu irmão mais velho, Aliver, seria o líder da rebelião Akaram e futuro herdeiro do trono, mas o rapaz não quis esse poder, portanto Corinn assumiu a liderança Akaran. Por causa da sua falta de ambição, Dariel chega mesmo a ser desvalorizado. A verdade é que, mesmo que ele quisesse proclamar-se, Corinn não iria deixar, pois, no último volume, ela foi capaz de matar para ficar com o poder do livro A Canção de Elenet. Quem mata por um livro mágico, mata por um trono.
Há muito que as crias Akaran deixaram de ser crianças. Cada um deles cresceu com um destino e, uma vez que já se encontraram, todos estão a traçar o seu próprio caminho. Corinn tem vindo a fazê-lo num terreno pantanoso, com pequenos jogos de poder e de magia, que a mantêm no lugar que tanto deseja. Ao contrário do que aconteceu até agora, a magia começou a aparecer de forma mais direta, nomeadamente com A Canção de Elenet, que Corinn tanto usa para ganhar o amor do seu povo, que continua a viver miseravelmente, apesar de todas as aparências. Com os tratos feitos com a Liga, uma entidade poderosíssima no comércio da droga e da Quota (um bonito nome que dão para a escravatura e tráfico humano), os aliados de Corinn da guerra passada sentem-se traídos, pois, na verdade, o mundo continua tal e qual como sempre esteve e nada mudou. Por consequente, esses aliados unem-se a um profeta, que diz sonhar com Aliver, o antigo líder Akaran, e promete lutar pelo poder do povo. Como se não bastasse a gravidade da situação, a Liga reclama o domínio completo do Mundo Conhecido, pondo em causa a regência de Corinn.
Apesar de não ter havido uma luta sangrenta, este volume foi o meu favorito até ao momento, pois explicita bastante as intenções dos personagens que conhecemos e prepara-nos para um grande caos que se avizinha, tanto político como familiar. Outro ponto que me fez apaixonar por "Outras Terras", foi o resumo nas primeiras páginas, porque permitiu-me relembrar os acontecimentos mais importantes dos volumes anteriores. Se todas as sagas tivessem isso, a minha memória agradeceria. Espero que em "O Povo das Crianças Divinas" o caos se instale de uma vez, para ver as consequências nos volumes finais. Quero sangue e sinto que isso está para breve!
Nos volumes anteriores tivemos uma pequena percepção do destino dos Akaran, neste, as características que lhe foram associadas, estão ainda mais fortes. Começo pela Mena, que foi a irmã com menos destaque ao longo deste livro. Ao fugir de Acácia, foi parar ao arquipélago Vumu, onde foi acolhida como uma representação terrena de Maeben, a deusa águia da ira. Há uma ligação bastante forte entre Mena e a famosa deusa, pois existe uma ave que ataca as crianças de Vumu e os seus pais recorrem a Mena para as salvar. A Akaran, um pouco farta da figura que representa, resolve o problema com as suas próprias mãos, matando a criatura que incomoda o seu povo. Já neste volume, Mena tem que domar umas criaturas, meio ave, meio dragão, meio réptil, também para o bem do seu povo. Acontece que ela cria uma afinidade com uma dessas criaturas ao ponto de lhe atribuir um nome, reconhecendo-a como sua. Podemos concluir que Mena será a irmã que terá fortes ligações com criaturas e, quem sabe, se as mesmas não a ajudarão numa possível guerra que se avizinha.
O irmão mais novo, Dariel, que fora criado por um pirata, agora torna-se um e percorre terras desconhecidas a mando de Corinn, a sua irmã mais velha e atual Rainha do Mundo Conhecido. Para além disso, ainda há a questão de não ter querido assumir o trono. Com a morte do seu irmão mais velho, Aliver, seria o líder da rebelião Akaram e futuro herdeiro do trono, mas o rapaz não quis esse poder, portanto Corinn assumiu a liderança Akaran. Por causa da sua falta de ambição, Dariel chega mesmo a ser desvalorizado. A verdade é que, mesmo que ele quisesse proclamar-se, Corinn não iria deixar, pois, no último volume, ela foi capaz de matar para ficar com o poder do livro A Canção de Elenet. Quem mata por um livro mágico, mata por um trono.
Há muito que as crias Akaran deixaram de ser crianças. Cada um deles cresceu com um destino e, uma vez que já se encontraram, todos estão a traçar o seu próprio caminho. Corinn tem vindo a fazê-lo num terreno pantanoso, com pequenos jogos de poder e de magia, que a mantêm no lugar que tanto deseja. Ao contrário do que aconteceu até agora, a magia começou a aparecer de forma mais direta, nomeadamente com A Canção de Elenet, que Corinn tanto usa para ganhar o amor do seu povo, que continua a viver miseravelmente, apesar de todas as aparências. Com os tratos feitos com a Liga, uma entidade poderosíssima no comércio da droga e da Quota (um bonito nome que dão para a escravatura e tráfico humano), os aliados de Corinn da guerra passada sentem-se traídos, pois, na verdade, o mundo continua tal e qual como sempre esteve e nada mudou. Por consequente, esses aliados unem-se a um profeta, que diz sonhar com Aliver, o antigo líder Akaran, e promete lutar pelo poder do povo. Como se não bastasse a gravidade da situação, a Liga reclama o domínio completo do Mundo Conhecido, pondo em causa a regência de Corinn.
Apesar de não ter havido uma luta sangrenta, este volume foi o meu favorito até ao momento, pois explicita bastante as intenções dos personagens que conhecemos e prepara-nos para um grande caos que se avizinha, tanto político como familiar. Outro ponto que me fez apaixonar por "Outras Terras", foi o resumo nas primeiras páginas, porque permitiu-me relembrar os acontecimentos mais importantes dos volumes anteriores. Se todas as sagas tivessem isso, a minha memória agradeceria. Espero que em "O Povo das Crianças Divinas" o caos se instale de uma vez, para ver as consequências nos volumes finais. Quero sangue e sinto que isso está para breve!
tenho 3 livros desta saga que comprei numa promoção e ainda não li nenhum! a ver se lhes dou uma oportunidade :)
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