Editora: Marcador
Nº de páginas: 392
Sinopse:
Prometo Falhar é um livro de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. O amor.
No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Pedro Chagas Freitas leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo. Menos do amor.
O amor acontece quando desistimos de ser perfeitos.
Opinião:
Descobri o autor Pedro Chagas Freitas graças ao facebook. Muita gente começou a partilhar citações de "Prometo Falhar" e eu vi algumas. Tenho a confessar que até gostei da maioria. Frases simples e que, fora de contexto, causam certo impacto. A principio achei que o livro de origem das tais citações fosse de ficção. Acontece que não, é um livro de crónicas. Torci o nariz quando soube e perdi, de imediato, a vontade de o comprar. Mesmo assim, um exemplar veio parar às minhas mãos e decidi dar-lhe uma chance. Talvez apaixonado pela capa. E é por aí que vou começar. A capa é lindíssima. Uma das mais bonitas da minha estante. Pena o conteúdo não ter a mesma qualidade.
O livro perde logo toda a credibilidade com o aspecto das crónicas. Textos com praticamente uma frase por linha. Qual a necessidade disso? Nenhuma! Porém, até dá para entender-mos o porquê desse estilo, pois dessa forma é mais fácil uma frase de impacto isolada ter mais efeito do que no meio de um texto. Apesar de não ter gostado disso, a escrita poderia ter amenizado essa estratégia foleiro se fosse boa, o que não é o caso, pois, parece-me, que os textos foram escritos sem um objectivo. O autor escreve sobre muita coisa, mas sem elo de ligação ou até orientação. É capaz de falar sobre o amor, depois morte e terminar com bicicletas. Ou seja, a ideia com que eu fiquei é que o autor se perdeu no que queria transmitir e na forma como o fez. Os textos são confusos e contrariam-se, já para não falar da sua pobreza. "Prometo Falhar" é um livro cheio de frases cliché e repetitivas. Todo o livro é uma repetição de si mesmo. O autor plagia-se constantemente. A escrita de Pedro Chagas Freitas é um enjoo. Juro que não entendo o sucesso de vendas. Talvez publicar, constantemente, frases soltas do livro no facebook seja a fórmula para o sucesso do autor, porque talento não é. Cansei-me ao fim de 62 páginas e acabei por desistir da leitura. Saliento que nunca tinha desistido de um livro até então! Sempre fui de dar uma chance a um livro menos bom, mas com "Prometo Falhar" não consegui. E olhem... admiro muito quem conseguiu a proeza de ler este livro até ao fim!
O livro perde logo toda a credibilidade com o aspecto das crónicas. Textos com praticamente uma frase por linha. Qual a necessidade disso? Nenhuma! Porém, até dá para entender-mos o porquê desse estilo, pois dessa forma é mais fácil uma frase de impacto isolada ter mais efeito do que no meio de um texto. Apesar de não ter gostado disso, a escrita poderia ter amenizado essa estratégia foleiro se fosse boa, o que não é o caso, pois, parece-me, que os textos foram escritos sem um objectivo. O autor escreve sobre muita coisa, mas sem elo de ligação ou até orientação. É capaz de falar sobre o amor, depois morte e terminar com bicicletas. Ou seja, a ideia com que eu fiquei é que o autor se perdeu no que queria transmitir e na forma como o fez. Os textos são confusos e contrariam-se, já para não falar da sua pobreza. "Prometo Falhar" é um livro cheio de frases cliché e repetitivas. Todo o livro é uma repetição de si mesmo. O autor plagia-se constantemente. A escrita de Pedro Chagas Freitas é um enjoo. Juro que não entendo o sucesso de vendas. Talvez publicar, constantemente, frases soltas do livro no facebook seja a fórmula para o sucesso do autor, porque talento não é. Cansei-me ao fim de 62 páginas e acabei por desistir da leitura. Saliento que nunca tinha desistido de um livro até então! Sempre fui de dar uma chance a um livro menos bom, mas com "Prometo Falhar" não consegui. E olhem... admiro muito quem conseguiu a proeza de ler este livro até ao fim!
Viva.
ResponderEliminarTenho a mesma opinião que tu. As frases no facebook até parecem nices, mas não têm qualquer contexto nos livros. Só li o Eu Sou Deus e jurei para nunca mais :O
Também não gostei do livro... já estive com o Casaste comigo todos os dias e pensei, será a mesma coisa?
ResponderEliminarÉ. A fórmula dele é esta.
EliminarOlá,
ResponderEliminarTenho a mesma opinião que tu e digo mais o livro cumpre e respeita o título, isto é, "Prometo Falhar" e falhou redondamente em todos os sentidos. Eu também não gosto de abandonar livros mas quando não têm sequência lógica, não são escritos de forma coerente, até pode ser um livro de crónicas mas estas também têm um princípio um meio e um fim. Pedro Chagas Freitas junta frases soltas e pensa que isso é escrita. Não consegue escrever um livro com uma sequência lógica por mais confusa que seja a história.
Não deu para o futebol lançou-se na escrita mas esqueceu-se que aqui não são passes de frases como no futebol, desporto que adoro, mas que são passos de bola mas bons.
Revolta-me ver escritores desta baixa categoria no Top 10 à meses seguidos, enfim.
Beijinhos e boas leituras.
Nunca o li, só passei os olhos por algumas partes e não gostei. Mas mesmo assim quero comprar para poder argumentar.
ResponderEliminar---
Precisava de te enviar um email. Tens algum do blog?
Envia-me mensagem privada no twitter :P
EliminarSempre que leio algo sobre o livro é a falar mal xD Nem vou tentar sequer pegar na obra ahah xD
ResponderEliminarOlá! Nomeamos-te para responder à TAG | Hábitos de Leitura.
ResponderEliminarhttp://pepitamagica.blogspot.pt/2015/11/tag-habitos-de-leitura.html
Beijinhos
Quando voltas à blogosfera? Espero que esteja tudo bem.
ResponderEliminarQuase me ia dando uma coisinha má, quando entrei aqui (depois de ler comentários teus, noutros blogues, com os quais me identifiquei bastante) e vi logo Pedro Chagas Freitas.
ResponderEliminarO meu gosto pela leitura é recente e nunca li nenhum livro desse senhor, mas basta ouvir ou ler o nome dele para revirar os olhos. Tudo o que leio soa-me tão mal, tão fabricado, tão cliché... A tua última parte do texto descreve exactamente o que eu acho desse senhor.
No entanto, fico doente com a quantidade de mulheres que o venera. Não consigo compreender. Não dá!
Resumindo, obrigada por colocares em palavras o que tento, tantas vezes, explicar às ceguetas das minhas conhecidas que acham isso tudo tão liiiiindo. Ew!
(Se não tivesse eliminado o meu facebook, era para lá que o link deste post ia. haha)
Fiquei super contente com a tua avaliação, ahah. Acho esse autor tão piroso, tão cliché... do piorio. Ao contrário de ti, nem acho piada às citações que vou encontrando no Facebook. É uma junção de Nicholas Sparks e Margarida Rebelo Pinto, mas em ainda pior.
ResponderEliminarMeu caro, não preciso de dizer que subscrevo a crítica. Mas o que me chamou a atenção foi: ideota?
ResponderEliminar