A Carla, do blog Atmosfera dos livros, marcou-me em duas tags. Esta consiste em associar um livro a cada dia da semana. Coisa mais simples não há!
"O Rei de Ferro e a Rainha Estrangulada" faz parte de uma saga de cinco volumes, escrita por Maurice Druon, que está a ser traduzida em Portugal pela Marcador. Este livro contém os dois primeiros volumes. Quando terminei fiquei com vontade de ler mais e mais sobre os personagens. O livro é muito rico em conteúdo histórico. Recomendo! Já tem opinião aqui no blog.
Sinopse: O Rei de Ferro - Filipe, o Belo - é frio, cruel, silencioso, e governa o reino sem hesitações. Apesar disso, não consegue dominar a própria família: os filhos são fracos e as esposas, adúlteras, ao mesmo tempo que a sua filha de sangue, Isabel, é infeliz no casamento com o rei inglês - que parece preferir a companhia de homens. Empenhado na perseguição aos ricos e poderosos Templários, Filipe sentencia o grão-mestre Jacques de Molay a ser queimado na fogueira, atraindo sobre si uma maldição que vai destruir o futuro da sua dinastia. Morre nesse mesmo ano, deixando o reino em grande desordem. O seu filho é nomeado rei, mas com a esposa presa e acusada de adultério, é incapaz de gerar um herdeiro e de garantir a sucessão. Enquanto a cristandade espera um papa e as pessoas estão a morrer de fome, as rivalidades, intrigas e conspirações vão despedaçar o reino e levar barões, banqueiros e o próprio rei a um beco sem saída, ao qual só parece ser possível escapar pelo derramamento de sangue.
O Nuno vai-me matar, mas a verdade é que tenho adiado a leitura de "Espada que Sangra" por ser o livro mais grosso da minha estante. A vontade para entrar no mundo de Zallar é muita, mas a preguiça sempre domina. Já ouvi maravilhas do livro e espero também ficar apaixonado por ele. Dizem por aí que são uma espécie de "As Crónicas de Gelo e Fogo", escritas por um português. Assim espero!
Sinopse: Espada Que Sangra é o primeiro volume de Histórias Vermelhas de Zallar, um delicioso cocktail de fantasia, intriga, mistério, suspense, erotismo, aventura e ação, passado num mundo fantástico de civilizações que nos apaixonam a cada página. Zallar é um mundo complexo, onde três continentes lutam arduamente pela sua sobrevivência. No Velho Continente existe uma terra almejada há milénios, desde os tempos em que os medonhos Homens Demónio dominavam a região: Terra Parda, onde as cidades-estado são chamadas de espadas e um minério conhecido por tormento negro tornou possível a existência de armas de fogo. Hoje, são os descendentes dos extintos Homens Demónio quem ameaça as fronteiras desta terra próspera em vegetação, savanas e desertos – os malévolos mahlan. A Guerra Mahlan está prestes a atingir o seu ápice, e agora, tudo pode acontecer. Mas Lazard Ezzila e Ameril Hymadher, reis das principais fortalezas de Terra Parda que viveram um intenso romance na sua juventude, vão perceber de uma forma perturbadoramente selvagem que os seus maiores inimigos podem viver consigo ou partilharem dos seus próprios lençóis.
Comprei "A rua onde vivem" há bastante tempo atrás, mas só peguei nele este ano. E maldita a hora em que o fiz! O livro é super confuso, e só o li porque sou desses que tem esperança de ser surpreendido. Não aconteceu. A sinopse parece intrigante, mas é só apenas isso. As personagens são clichés, chatas e o enredo confuso. Não recomendo! Também já tem opinião no blog.
Sinopse: Após um divórcio conturbado e perseguida pelos fantasmas de sucessivas perseguições, a advogada Emily Graham deixa Albany para iniciar nova vida em Manhattan. Decidida a criar raízes, compra a casa que em tempos pertenceu à sua família, um edifício vitoriano que se ergue junto ao mar, em Spring Lake, e de onde uma antepassada de Emily desapareceu sem deixar rasto. As obras de restauro do edifício e a construção da piscina conduzem a uma descoberta macabra: um esqueleto que é identificado como sendo de uma mulher que desapareceu da vila há alguns anos. Mas o mais estranho é que entre os seus dedos segura o anel da família de Emily...
Quarta-feira: Um livro que deixaste pela metade ou estás a ler no momento.
Comecei a ler hoje "A Estação dos Ossos", de Samantha Shannon, considerada a nova J. K. Rowling. Parece-me mais uma distopia juvenil, misturada com ficção científica e fantasia. Ainda não terminei o primeiro capítulo, que é enorme, mas gostei bastante do início. Espero não me desiludir!
Sinopse: 2059. Paige Mahoney tem dezanove anos e trabalha no submundo do crime da Londres de Scion, na zona dos Sete Quadrantes, para Jaxon Hall. O seu trabalho consiste em procurar informações invadindo a mente de outras pessoas. Paige é uma caminhante de sonhos, uma clarividente - e, no seu mundo, no mundo de Scion, comete traição pelo simples facto de respirar. Está a chover no dia em que a sua vida muda para sempre. Atacada, drogada e raptada, Paige é levada para Oxford - uma cidade mantida em segredo há duzentos anos e controlada por uma raça poderosa, vinda de outro mundo, os Refaim. Paige é atribuída ao Guardião, um Refaíta com motivações misteriosas. Ele é o seu mestre. O seu professor. O seu inimigo natural. Mas, para Paige recuperar a sua liberdade, tem de se deixar reabilitar naquela prisão onde tem por destino morrer.
Bem, quem me segue no goodreads, sabe que dei 1 estrela ao livro do Pedro Chagas Freitas, "Prometo Falhar". Na verdade, devia dar mais. Ele prometeu falhar e cumpriu! Enfim, esta leitura foi uma perda de tempo. Ainda bem que a larguei. Tortura absoluta! Em breve farei um texto de opinião.
Sinopse: Prometo Falhar é um livro de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. O amor. No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Pedro Chagas Freitas leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo. Menos do amor. O amor acontece quando desistimos de ser perfeitos.
Escolher apenas um livro que quero para a minha estante é difícil. Neste momento, ficaria bastante feliz se tivesse "A Cura Mortal", de James Dashner, e "Vozes da Profecia", de David Anthony Durham, para terminar as sagas que tenho por ler. Tirando essas prioridades, amaria ter o primeiro volume da saga "Mistborn - Nascida das Brumas", "O Império Final". Ouço falar tão bem da saga! Ainda não li/ouvi nenhuma crítica negativa.
Sinopse: Num mundo onde as cinzas caem do céu e as brumas dominam a noite, o povo dos Skaa vive escravizado e na absoluta miséria. Durante mais de mil anos, o Senhor Soberano governou com um poder divino inquestionável e pela força do terror. Mas quando a esperança parecia perdida, um sobrevivente de nome Kelsier escapa do mais terrível cativeiro graças à estranha magia dos metais - a Alomancia - que o transforma num "nascido nas brumas", alguém capaz de invocar o poder de todos os metais. Kelsier foi outrora um famoso ladrão e um líder carismático no submundo. A experiência agonizante que atravessou tornou-o obcecado em derrubar o Senhor Soberano com um plano audacioso. Após reunir um grupo de elite, é então que descobre Vin, uma órfã skaa com talento para a magia dos metais e que vive nas ruas. Perante os incríveis poderes latentes de Vin, Kelsier começa a acreditar que talvez consiga cumprir os seus sonhos de transformar para sempre o Império Final…
Sabem aquele medo medonho que o secundário nos faz ter de Saramago? Por causa disso, até então nunca tinha lido nada do autor. Recentemente, recomendaram-me "Todos os Nomes" e decidi arriscar. Foi a melhor coisa que fiz! Apaixonei-me pela escrita peculiar de Saramago! Pretendo ler outras obras dele e reler "Todos os Nomes", porque terminei a leitura confuso. Acho que não apanhei alguns pormenores. Em breve farei um texto de opinião e saberão melhor os meus sentimentos em relação a este livro.
Sinopse: O protagonista é um homem de meia idade, funcionário inferior do Arquivo do Registo Civil. Este funcionário cultiva a pequena mania de coleccionar notícias de jornais e revistas sobre gente célebre. Um dia reconhece a falta, nas suas colecções, de informações exactas sobre o nascimento (data, naturalidade, nome dos pais, etc.) dessas pessoas. Dedica-se portanto a copiar os respectivos dados das fichas que se encontram no arquivo. Casualmente, a ficha de uma pessoa comum (uma mulher) mistura-se com outras que estás copiando. O súbito contraste entre o que é conhecido e o que é desconhecido faz surgir nele a necessidade de conhecer a vida dessa mulher. Começa assim uma busca, a procura do outro.
Quem quiser responder, pode fazê-lo. No entanto, vou marcar três pessoas:
- a Inês do blog O que é que dizes?, minha antiga parceira no blog Qravos.
- a Isa do blog Isa Mirtilo.
- o Jota do blog Brisa Passageira.
Olá Ludgero,
ResponderEliminarAdorei as tuas respostas.
Beijinhos e boas leituras.
Olá, nunca li nenhum destes, mas gosto particularmente desta TAG, já a tinha visto no YouTube. Fiquei curioso com "A rua onde vivem".
ResponderEliminarNão fiques curioso. Se pegares no livro, vais ficar confuso xD
EliminarOlá Ludgero,
ResponderEliminarQueria pedir-te mais um favor, que a semana das 24 horas de leitura não fosse esta que começa agora mas a de 17 de Agosto. Isto porque esta semana tenho consultas no hospital de São João quase todos os dias para fazer uma série de exames e não convém ir sem dormir. Desculpa estar a pedir mais isto, mas eu e a Sara combinamos fazer as 24 horas seguidas e não vou conseguir se for esta semana. Espero que compreendas.
Amanhã passo por cá para saber as datas.
Beijinhos e desculpa mais uma vez.
Olá, Lud. :D Só esta semana descobri o teu blogue, por acaso :P
ResponderEliminarQuanto ao meu livro, gostava que o lesses. Espero que gostes, tenho tido opiniões óptimas e acho que tenho muito a dar ao fantástico português, apesar de ter dado um grande tiro no pé com a editora e a revisão deste livro ser um grande calcanhar de Aquiles.
Quanto aos outros livros, também já li o Rei de Ferro e adorei, apesar de ter lido numa edição mais antiga. O Império Final também já mora na minha biblioteca, mas ao contrário de ti já ouvi opiniões más e estou apreensivo. Os excertos que li também deixaram muito a desejar, mas é inegável que a história é muito atrativa e que tem tido sucesso :D
Abraço.
Eu pretendo ler em breve. Quando terminar os dois que ando a ler, e se acabar antes do dia 17, começo com o teu! Eu sei que já ando a prometer lê-lo há imenso tempo, mas o tamanho assusta :x
EliminarO tamanho é um pouco enganador, porque a letra é grande :P Mas percebo, também tive dificuldade em começar o livro que estou a ler, os Leões de Al-Rassan, pela mesma razão, mas as letras são mais pequenas.
EliminarLê quando quiseres :D
Olá Lud. Obrigada mais uma vez pela marcação. És um amor. <3
ResponderEliminarQue aconteceu com o "Prometo Falhar"? Estavas tão entusiasmado para leres esse livro. Sobrevalorizado? Hum.
Tenho mesmo imensa pena de não conseguir ler Saramago. No entanto, é normal perdermos pormenores nos livros dele. Acho que é das histórias tão boas e cheias que ele cria que faz com que isso aconteça. Tenho mesmo pena.
E esse "Ossos" também fiquei muito curiosa desde que o vi à venda na Bertrand, quando saiu. Depois quero saber o que achaste.
Beijoca.
http://quequedizes.blogspot.pt/
Inês, o Chagas Freitas sabe brincar com as palavras e escrever coisinhas bonitas, mas vais a pegar num livro dele e não tem ponta que se lhe peque. Pensamentos soltos, apenas e só. Eu li o Eu Sou Deus dele e escrevia a palavra merda em todas as páginas, e às vezes repetia a mesma frase umas cinco vezes seguidas para mostrar os seus estados de alma completamente insanos. Completamente NÃO recomendo.
EliminarO Nuno já te respondeu por mim. O PCF repete-se imenso e não sabe construir um texto com pés e cabeça. Começa a falar de amor, depois morte e termina em bicicletas lol
EliminarQuero muito a saga Mitsborn!!! (btw adicionei-te no GR - Carla)
ResponderEliminarOlá Ludgero!
ResponderEliminarDas tuas escolhas ainda só li o livro do Nuno e recomendo! E apesar do tamanho, é uma leitura relativamente rápida, pois tem um tamanho de letra não muito pequeno e margens largas.
Não tenho vontadinha nenhuma de ler PCF! Mas já ouvi falar muito bem de Mistborn.
Bjs